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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Matéria publicada no JN

Edição do dia 03/11/2011
03/11/2011 21h41 - Atualizado em 03/11/2011 21h41

Escolas investem na formação de professores de música

Ensino será obrigatório em 2012. Escolas do Rio aderiram a um método criado por brasileiro que usa o corpo para aprender música.


Escolas do país inteiro terão que cumprir uma obrigação nova, no ano que vem: oferecer aulas de música. Na corrida contra o relógio, escolas municipais do Rio aderiram a um método de formação de professores de música que foi criado por um brasileiro, e adotado em outros países.
O ritmo nasce com o passo. As vozes que cantam e contam. Palmas e pés marcam tempo e contratempo: o som e a pausa. Parece brincadeira, mas “O Passo” é um método que ensina a reger com os pés. Um jeito de aprender a matemática da música.

O método, desenvolvido por um professor brasileiro há 15 anos, facilita o aprendizado de quem nunca estudou música. Foi adotado no Conservatório de Lyon, na França, na Universidade de Viena, na Áustria, e também nos Estados Unidos. Agora, começa a se tornar popular no Brasil. “O que a criança e os professores fazem é se aproximar da música através do movimento. Quem ensina para você é o seu próprio corpo”, conta Lucas Ciavatta, autor do método.
Até o ano que vem, o ensino de música vai ser obrigatório em todas as escolas do país. A lei permite que professores de outras disciplinas também deem as aulas. No Rio, professores de escolas municipais participaram do curso no Conservatório Brasileiro de Música, como parte dos projetos sociais que o Rock in Rio promoveu na cidade. E já começaram a espalhar o método para mais de mil alunos.
“'O Passo' tem essa vantagem, ele não se prende na posse de recursos materiais, de instrumentos. Isso não é impedimento para se ter aula de música”, diz a professora Heloísa Monteiro.
Em uma escola, o método é um sucesso. Os alunos chegam a dispensar o recreio para continuar os ensaios. E já sentem os efeitos da mudança.
“A música faz a pessoa estimular a vida, aprender um pouco mais, ter movimento no nosso corpo”, diz uma aluna.
“Ela dá uma liberdade, faz a gente se expressar melhor”, conta outro aluno.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

I Encontro PIBID Música UFS e UFBA









O I Encontro para troca de experiências entre os grupos de PIBID da Universidade Federal da Bahia e Universidade Federal de Sergipe ocorrerá nos dias 01 e 02 de novembro no núcleo de Música da UFS. No dia 01 as atividades inicarão a partir das 16hs. Já no dia 02 (que é feriado) o encontro será durante todo o dia. Portanto, pibideiros de plantão, programem-se!
Neste encontro os alunos mostrarão  o andamento de trabalhos e pesquisas bem como contaremos com apresentação de oficinas.
Tá feito o convite!
A gente se encontra lá!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Música erudita em Sergipe

Matéria tirada do site e-Sergipe.com. Para conferir o link estará disponível no final do post.
Saudaçãoes Musicais!

Um passeio pela história da música erudita em Sergipe





Música Erudita |Foto: Arquivo (Sofise)

Antes de tudo, responda a primeira pergunta, caro leitor: o que é música erudita? Primeiramente, o termo erudito provém do latim ‘eruditus’, que significa ‘educado’. Ao contrário do que muitos pensam, a música erudita não é música “velha” ou estagnada nos tempos de Richard Wagner, Tchaikovsky, Mozart, dentre outros grandes compositores. Ela acompanha o desenvolvimento instrumental nas formas de composição musical, e expressa nas partituras coisas da sociedade, independente do tempo. O estilo erudito preza pela sofisticação e pelo rigor artístico, pela combinação do som, divisão dos instrumentos e determinada temática. Pode ser entendida também como uma música ‘séria’, fora do eixo das músicas populares, folclóricas e do jazz.



Segundo a doutora em educação pela The University of New Mexico e atual diretora da Sociedade Filarmônica de Sergipe (Sofise), Maria Olga de Andrade, esse tal estilo considerado ‘sério’ e sofisticado apareceu em Sergipe em 1844, com as bandas européias através de uma herança deixada pela Família Real com D. João VI. Na ocasião, as bandas eruditas trouxeram um modelo musical moderno para a época. Logo no mesmo ano a primeira banda de que se tem notícia por aqui, foi criada na cidade de São Cristóvão, e foi chamada apenas de ‘Banda da Polícia Militar’.


Olga Andrade |Foto: Marcelle Cristinne (ASN)

Depois desta, muitas outras se formaram, a exemplo da Euterpe Maruinense, fundada em Maruim no ano de 1875, cidade esta que era uma cidade muito desenvolvida e importante economicamente na época. Em seu porto se exportava produtos-base do Brasil, como o algodão e a cana-de-açúcar. Três anos depois, em 1879, Estância cria também a sua banda de música erudita.



Logo depois as bandas de música surgiram dentro dos partidos políticos na época. E a competição passou a acontecer também entre os violinos, trompetes, tubas e violoncelos. Segundo a diretora da Sofise, Maria Olga de Andrade, muitas vezes por causa dessa concorrência havia brigas fatais. “Músicos já quebraram instrumentos no outro depois que determinado partido venceu uma disputa. E isso é algo comprovado nos livros de história”, conta. Vale lembrar que essas bandas não tocavam necessariamente o estilo clássico no qual a grande maioria conhece. Naquela época os estilos mais presentes eram as ‘modinhas’ e os ‘dobrados’.

Toda essa quantidade de bandas criadas fez com que grandes mestres na arte de reger uma orquestra surgissem em Sergipe. Surge desse momento histórico um grande nome da música erudita no estado: Leozírio Guimarães, fundador da Sofise em 1971 e 1º Regente da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Música de Sergipe. Essa orquestra era modesta na época, e era composta por 44 músicos. Com muito esforço da banda e de Leozírio, essa geração conseguiu marcar época, apesar de não possuir todos os instrumentos que compõem uma banda sinfônica.

Outro grande nome foi Genaro Plech, grande pianista e fundador do Conservatório de Música de Sergipe em 1945. A partir de sua influência surgem músicos como Paulo César Perado, Daniel Freire, Eduardo Garcia e Lourdes Barros. Todos eles contribuíram para fortalecer a prática e a incentivar a produção da música erudita em Sergipe.


Música Erudita |Foto: Arquivo (Sofise)

Depois da criação desses dois espaços (Sofise e Conversatório), a música erudita passou a ser valorizada pela sociedade sergipana. O estado tinha músicos de qualidade e maestros reconhecidos nacionalmente. No entanto, ainda não era algo que atraísse o grande público  e os fizesse lotar espaços para ouvir concertos. Faltava uma orquestra para representar Sergipe no cenário erudito.

A partir dessa demanda, em 1980 funda-se a Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE) com Rivaldo Dantas como primeiro maestro. Inicialmente a ORSSE estava sediada no Conservatório até 2002, quando migrou para o Teatro Tobias Barreto, onde está instalada atualmente. Com a criação da ORSSE, muitos outros compositores surgiram a partir da educação musical. Com maior preparo dos novos artistas, a ORSSE aumentou o seu nível e hoje é reconhecida não só em Sergipe, mas por todo o Brasil.

O erudito para grandes platéias

Orquestra Sinfônica de Sergipe, sob a regência de Guilherme Mannis / Foto: Marcelle Cristinne - ASN
Orquestra Sinfônica de Sergipe, sob a regência de Guilherme Mannis / Foto: Marcelle Cristinne - ASN

Desde 2006, a orquestra é coordenada e regida pelo maestro Guilherme Mannis. Oriundo de São Paulo e mestre em música pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Mannis conseguiu algo peculiar em Sergipe: levar grande públicos para os eventos da orquestra e criar um vínculo na apreciação da música erudita.

Segundo o atual maestro, hoje a ORSSE tem uma regularidade de apresentações, não só na capital, mas também pelo interior do estado. A divulgação, segundo Mannis, foi o principal fator para ‘popularizar’ a música erudita em Sergipe e lotar platéias nas suas apresentações.  “De 2006 pra cá, a orquestra começou a ter temporadas de concerto. Isso faz com que a sinfônica estabeleça com seu público uma relação de compromisso e parceria. As pessoas já sabem quando vão ser os concertos, os artistas da temporada”, explica Guilherme Mannis.

Das bandas do século XIX até 2011, a música erudita em Sergipe passou por mudanças estruturais e chegou num patamar de reconhecimento nacional a partir da ORSSE, principal orquestra do estado. Apesar dela ser a maior orquestra do estado, não se deve deixar de fora tantas outras bandas formadas nos anos passados, além dos grupos formados pela Sofise para ensinar a música erudita às crianças, afinal daí podem surgir grandes artistas.

Fonte: e-Sergipe

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Violeta de Gainza - Entrevista Revista NOVA ESCOLA

 "Não basta ser músico para ensinar música. É preciso entender de Educação"




Fonte da imagem: Revista Nova Escola
 A especialista argentina, defende o aprimoramento da formação dos professores, aproximando-os da cultura local e garantindo que tenham contato coma linguagem artística:


"Necessitamos de professores, de fato, especializados em Educação. Se ensino Medicina, contrato médicos. E porque, se ensino Música, contrato pessoas que desconhecem o tema?"




Segue link da entrevista.
http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/violeta-hemsy-gainza-fala-educacao-musical-627226.shtml

terça-feira, 10 de maio de 2011

Pesquisa o São Gonçalo - Laranjeiras/Se

Pesquisa feita sobre a dança de São Gonçalo. Realizada pelos alunos Roger Maduereira, Elide Lopes, Hildriele, Cristiane e Isadora. Apresentada em reunião do Pibid/Prodocência em 10 de maio de 2011. Como sempre disponibilizamos aqui parte do trabalho, para conhecê-lo na íntegra é só acessar nosso HD Virtual, o link direto do arquivo é esse aqui: http://www.4shared.com/file/3eHrnQTA/Trabalho_sobre_so_gonalo.html








Imagens do São Gonçalo de Laranjeiras/Se








É isso aí galera se gostou (ou não), é só comentar! Vivemos disso...






quarta-feira, 4 de maio de 2011

O Zabumba

Aula dos bolsistas Carvalho e Anabel sobre o zabumba. Irei disponibilizar apenas algumas partes da aula, já que não podemos deixar na íntegra todo o conteúdo aqui no blog. Mas a aula inteirinha tá lá no nosso HD Virtual. O link direto para a aula é esse aqui:

Bom aí vai algumas partes...







Novo Nome do Blog

Olá Pessoal...
Bom com a parceria do PIBID com o Prodocência, mudamos o nome do nosso blog para PROPIBIDMUSICA. Mas não se preocupem todas as postagens anteriores estão no mesmo lugar, inclusive digitarem o antigo endereço serão imediatamente redirecionados para este novo...
É isso aí... No mais, só para deixar claro, estaresmo postando aqui todos os trabalhos feitos pelos programas PIBID e Prodocência!
Continuamos contando com a participação de todos vocês!

sábado, 26 de março de 2011

Estilos brasileiros - Portal Brasil

Estilos brasileiros
Portal Brasil

Simples ou sofisticada, erudita ou popular, acústica ou eletrônica, urbana, suburbana ou rural. No Brasil, a música é uma das mais importantes manifestações da arte e da cultura nacional, respeitada também internacionalmente.

A chegada da Coroa Portuguesa, em 1808, transformou a produção musical e mudou os parâmetros estéticos brasileiros. Junto com a família real, o Rio de Janeiro recebeu a biblioteca musical da família Bragança, uma das melhores da Europa na época.

Carlos Gomes, Heitor Villa Lobos, Chiquinha Gonzaga, Joaquim Calado, Carmem Miranda, Noel Rosa, Ary Barroso. São incontáveis os nomes e estilos que fazem parte da história da música brasileira. Os ritmos se renovam, surgem novas tendências, mas sempre com a criatividade musical característica do país.

Conheça alguns estilos musicais que marcaram época:
Samba

Samba-canção, samba de breque, samba de roda, samba enredo, samba rock. Característica marcante do Brasil, o samba não para de crescer e de se reinventar. De origem afro-baiana, o ritmo descende do lundu era usado nas festas dos terreiros entre umbigadas e pernadas de capoeira. No início do século XX, foi adotado por compositores como Ernesto Nazareth, Noel Rosa, Cartola e Donga, que o retiraram da obscuridade e o legitimaram na cultura oficial.
Bossa Nova

Movimento urbano, originado no fim dos anos 50 em saraus de universitários e músicos da classe média. De início era apenas uma forma diferente de cantar o samba, mas logo incorporou elementos do Jazz e do Impressionismo musical de Debussy e Ravel, e desenvolveu um contorno baseado na voz e no piano ou violão. Entre os maiores nomes estão Nara Leão, Carlos Lyra, João Gilberto, Vinicius de Moraes e Tom Jobim.
Choro

Gênero criado a partir da mistura de elementos das danças de salão européias e da música popular portuguesa, com influências africanas. Chiquinha Gonzaga foi a primeira pianista do gênero e, em 1897, escreveu Corta-Jaca, uma das maiores contribuições ao repertório do choro. Pixinguinha, Ernesto Nazareth e Waldir Azevedo foram outros grandes nomes do choro no Brasil.
Tropicalismo

O tropicalismo une elementos da cultura pop e da cultura de elite, além de fazer uso muitas vezes de um discurso politicamente engajado e de protesto contra a ditadura militar. Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia, Os Mutantes são alguns de seus representantes musicais.
Jovem Guarda

Movimento que se ligava basicamente ao rock americano e inglês, mas de uma forma mais romântica. Seus maiores representantes são Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa.



Fonte

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Aprendizagem Musical na Igreja Evangélica

Tudo deve ser vivenciado e experimentado. “Deve-se partir do indiferente para o inconsciente e do consciente para o subconsciente”. (Heitor Villa-Lobos)
Segundo Maria V. T. Monrabal o culto é “a homenagem de adoração e ação de graças que se tributa a Deus”, ou seja, o louvor estava sempre presente nos cultos desde o Novo Testamento. Era uma forma viva de se expressar através da alma ao nosso Deus.
A autora ainda ressalta as exigências impostas aos levitas no VT para poderem exercer seus serviços na casa do Senhor (O Templo), onde “deviam passar por uma dupla prova acerca de suas aptidões e sobre a pureza de origem”. Vemos aqui a importância dada à vida dos levitas dentro e fora dos muros do Templo do Senhor, pois além de mostrar ser um ótimo musicista, teria que provar que era realmente descendente de Levi e um servo temente ao Senhor.
A hierarquia devia também ser respeitada no Templo, pois entre os levitas músicos existiam o primeiro chefe de música encarregado de organizar o serviço de sua seção de culto, e um mestre de coro que dirigia a salmodia e marcava a entrada dos instrumentos, funções essas exercidas hoje pelo líder de louvor em nossas igrejas.
Não houve na Bíblia um levita mais inspirado, virtuosi e acima de tudo temente a Iahweh do que o jovem Davi (o pastor de ovelhas). A ele foi atribuída a organização da música e a fabricação de instrumentos para o louvor (1 Cr 23,5).
Na Idade Média, segundo a autora Denize Frederico, “o fiel ia ao culto para “apreciar” o canto dos monges e o aparato da ornamentação e das entradas solenes dos bispos, abades, e arcebispos no templo” (p. 28). E a partir daí é criada as formas de culto denominadas “dramas litúrgicos” uma forma de teatro de rua com músicas sacras e populares, utilizadas como forma de evangelização. Com isso as formas musicais congregacionais foram realmente se transformando.
“‘Já no século XII, as autoridades religiosas condenavam aqueles que subordinavam a oração à música, ou se dedicavam a entreter a congregação mais que dirigir as orações.(HALEVI DONIM, Rabi Hayim, Rezar como...).’ Essa é a opinião dos rabinos, embora os movimentos de reforma modernista dos séculos XVIII e XIX tenham visto como positiva a dupla influência, da Igreja e da ópera, para elevar a qualidade da música no serviço sinagogal. Nestes séculos se criaram escolas de canto, recolhendo e estudando sua música tradicional e criando novas composições. A inovação mais importante foi introduzir a música coral.” (MONRABAL, p. 81)
Nos dias de hoje, especificamente a partir do século XX muitos vêm falando em “falta de espiritualidade no louvor direcionado a Deus”, ou, “esse estilo ou aquele não adora a Deus”, sem levar em consideração o país em que vivemos com suas diversas culturas musicalmente regionais. Análogo a isso, estão às transformações musicais sofridas durante todo esse tempo desde o VT até os tempos de hoje. Ou seja, o “tipo” de música executada nas igrejas de hoje divergem e muito das executadas no VT ou na época de Cristo tanto em forma quanto em estética, e é por esse motivo que especialistas e musicólogos discutem muito sobre “qual seria o tipo de música realmente cristão nos tempos de hoje?”
O ensino de música a partir da criação de formas de escritas musicais até os nossos dias sempre foi muito teórico. Nessa forma de ensino que perdura timidamente até os dias de hoje os alunos passavam até anos estudando teoria sem ao menos ter contato com o instrumento desejado ou com qualquer coisa relacionada à música que fosse palpável, a não ser o lápis e o caderno pautado.
Foi o início do século XX que marcou a evolução e o surgimento das doutrinas pedagógico-musicais. O suíço Êmile Jacques Dalcroze foi o responsável pela renovação do ensino musical, entronizou o corpo como catalisador do ritmo e dos fenômenos musicais. A tônica era dizer eu sinto em vez de eu sei. Dalcroze trouxe uma contribuição valiosa para o ensino da música, até puramente teórico, abstrato e demonstrativo, totalmente desvinculado da vivência e da prática. No Brasil esse método encontrou ressonância e foi largamente aplicado junto com algumas idéias do pedagogo Edgar Willems, pelo seu enfoque psicológico, e do pedagogo alemão Carl Orff que também defendia a prática antes da teoria. Sá Pereira, Maurice Chevais, Martenot, Justine Ward e Kodály também tiveram seus métodos aplicados no Brasil, porém, em menor escala.
Ainda nos anos 30 uma política educacional nacionalista e autoritária, utilizou a música para desenvolver a coletividade, a disciplina e o patriotismo. Neste período a música torna-se obrigatória nas escolas primárias e secundárias. O maestro Heitor Villa-Lobos, teve um papel importante neste momento de transformação elaborando uma proposta pedagógica a ser aplicada denominada de Canto Orfeônico adotada como disciplina para as escolas de todo o país. Proposta essa que durou apenas 15 anos por motivos de interesses políticos.
Essa mesma proposta pedagógica torna-se viável para uma educação musical dentro das nossas igrejas, onde os alunos possam vivenciar música sem por a teoria (conceitos e práticas de leitura e escrita) como algo imprescindível para poder louvar e adorar a Deus (tocar e/ou cantar). Pelo contrário, a partir do momento que possuímos o desejo de aprender algo para com isso poder louvar e engrandecer o nome do Senhor já estamos louvando-O.

Por: Ítalo Barros

"As muitas músicas da música" Axé

Mais um artigo da série "As muitas músicas da música"


 
Axé-music
Por Ramon Vieira
A palavra axé é um termo usado no candomblé e umbanda, que significa energia positiva. Enquanto estilo musical ela é usada para designar as músicas tocadas pelas bandas da Bahia. No entanto, nem toda banda da Bahia produz o Axé, tem-se como exemplo a banda Olodum, que criou um ritmo próprio misturando música latina, reggae e música africana.
O estilo Axé é uma “mistura de ritmos nordestinos, caribenhos e africanos com embalagem pop-rock”. Na década de oitenta o jornalista e crítico musical Hagamenon Brito, anexou à palavra o termo inglês music, com conotação pejorativa, que designaria aquelas músicas dançantes com aspirações internacionais. Com o uso do termo e a ajuda da mídia o ritmo foi se espalhando, e foi ganhando mais espaço com a realização dos carnavais fora de época feitos por todo o país.
Porém, acredita-se que a origem do estilo vem da década de 50, com a invenção do trio elétrico (na época uma Fobica - um Ford 1929) pelos músicos Dodó e Osmar que iniciaram tocando Frevo Pernambucano, com guitarras elétricas (de fabricação própria), denominadas guitarras baianas. Em 1968 Caetano Veloso fez-se fixar o nome do trio elétrico com a música “Atrás do Trio Elétrico”. Logo em seguida Morais Moreira, dos Novos Baianos, subiu ao trio para cantar - até então era apenas instrumental. Paralelamente aos trios elétricos surgiam também os blocos-afro, tais quais Filhos de Gandhi, Badauê, Ilê Ayiê, Muzenza, dentre outros.
Sarajane, Luiz Caldas, Lazzo, Banda Reflexu’s, Cid Guerreiro e Chiclete com Banana, além da cantora Daniela Mercury com o marco “o canto da cidade”; esses, dentre outros, são alguns nomes que ajudaram a espalhar o novo estilo por todo o Brasil. Tempos depois o Olodum recebera um convite para participar da gravação do disco do cantor e compositor norte-americano Paul Simon, intitulado The Rhythm of The Saints.
O tempo foi-se passando e no início da década de 90 o Axé-music entra em declínio em virtude do forte crescimento do pop, mas artistas como Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Cláudia Leite ainda resistem no topo dos sucessos eternizando assim o estilo musical brasileiro nascido na Bahia.

Algumas músicas inesquecíveis gravadas por estes artistas, que muitos ainda hoje, devem conhecer.

Ilê Ayê – Gilberto Gil
Eu Sou Negão – Gerônimo
Madagascar Olodum – Banda Reflexu’s
Meia Lua Inteira – Caetano Veloso
O Canto da Cidade – Daniela Mercury
É o Bicho – Ricardo Chaves
Cara Caramba – Chiclete com Banana
Milla – Netinho
A Namorada – Carlinhos Brown
Água Mineral – Timbalada
Mal Acostumado – Araketu




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Criado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), tem por finalidade aprimorar a formação docente e contribuir para elevação do padrão de qualidade da educação básica. Além de possibilitar ao futuro professor um contato direto com o seu campo de trabalho. Já Prodocência (Programa de Consolidação das Licenciaturas), visa ampliar a qualidade das ações voltadas à formação de professores, com prioridade para a formação inicial desenvolvida nos cursos de licenciaturas das instituições federais e estaduais de educação superior, além de contribuir para a elevação da qualidade da educação superior, formular novas estratégias de desenvolvimento e modernização do ensino no país, propiciar formação acadêmica, científica e técnica dos docentes e apoiar a implementação das novas diretrizes curriculares da formação de professores da educação básica. Este blog em especial, tem por finalidade publicar, trabalhos, fotos, planos de aula e demais assuntos realcionados à música, todos resultados de trabalhos feitos através do Projetos acima citados. Sinta-se à vontade em nosso Blog!

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